
Vou de noite ou vou de dia?
Por caminho certo ou errado?
Terminou ou principia
A renúncia ao meu passado?
Quando canto, rio ou choro?
Sou sangue ou motivo d'arte?
É na poesia que moro
Ou sei de mim noutra parte?
Decorei os meus papeis
Ou menti todas as cenas?
- Se souberdes, sabereis
Que nada sei, vivo apenas.
Manuela Vital
Terminou ou principia
A renúncia ao meu passado?
Quando canto, rio ou choro?
Sou sangue ou motivo d'arte?
É na poesia que moro
Ou sei de mim noutra parte?
Decorei os meus papeis
Ou menti todas as cenas?
- Se souberdes, sabereis
Que nada sei, vivo apenas.
Manuela Vital
2 comentários:
Maravilhoso este poema cheio de indecisões e contradições... Mas afinal, não somos assim? Ás vezes, não sabemos se avançamos ou se devemos recuar...e quanto tempo perdido neste balanço que prolongamos indefinidamente.
Vou ficar po aqui...
Beijos
Graça
Amiga virtual Graça Pereira
Muito obrigado pelo seu comentário ao poema "Indecisão", do meu blogue, Poesia - Expoente do Pensamento. Também dei uma espreitadela ao seu KANIMAMBO. Adorei recordar esta linda música e João Maria Tudela.
Muitas felicidades
Manuela
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